4 de out. de 2010

Que ícone russo é você?

Para descontrair depois da prova, um teste para saber que ícone russo você seria:
http://www.enloucrescendo.com/russo/

P.S.: eu sou o Sergey =P

1 de out. de 2010

Revolução "Branca"


Em 22 de fevereiro de 1917 (ou, no nosso calendário, 8 de março), greves e motins estouraram em Petrogrado (a antiga São Petersburgo, que tinha sido rebatizada logo no início da guerra, porque o nome "Petersburgo" soava alemão demais).

Dois dias depois, os soldados da Guarda Imperial juntaram-se aos revoltosos. A Duma (o Parlamento russo) formou então o primeiro governo provisório, presidido pelo príncipe Lvov, que garantiu a abdicação do czar Nicolau II em 27 de fevereiro (15 de março no nosso calendário). Nicolau abdicou em favor do irmão, o grão-duque Miguel, e este, de sua parte, abdicaria no dia seguinte.

Enquanto isso, os bolcheviques reviviam os sovietes (conselhos populares que haviam surgido em 1905 e eram formados de camponeses e operários). Os soldados foram incitados a participar, o que colocou o Exército sob o controle dos sovietes, e não do governo provisório. Os sovietes passaram a opor-se a cada medida do governo provisório, especialmente depois que Lenin, o líder bolchevique, voltou do exílio e prometeu ao povo "Pão, Paz e Terra".

A primeira tentativa bolchevique de tomar o poder veio a fracassar (o que obrigou Lênin a esconder-se), mas o governo provisório se enfraqueceu ainda mais, pela insistência em manter a Rússia na guerra e pelos desentendimentos entre o novo primeiro-ministro, Kerenski, e o comandante-chefe do Exército, Larv G. Kornilov.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u25.jhtm

14 de set. de 2010

Rasputin - Imagens

Ao lado, foto do Rasputin, que com seus supostos poderes curou o filho do czar Nicolau II de hemofilia. Rasputin foi assassinado em 1916. Em 1997 ele ganhou uma versão animada no filme Anastasia. O que acharam dele?

3 de set. de 2010

"O Manifesto Comunista"

Trecho de "O Manifesto Comunista"

"A condição essencial para a existência e para o poder da classe burguesa é a formação e o crescimento de capital. A condição para o capital é o trabalho assalariado. O trabalho assalariado fundamenta-se exclusivamente na competição entre os trabalhadores. O avanço da indústria, cujo promotor involuntário é a burguesia, substitui o isolamento dos trabalhadores, devido à competição, pela combinação revolucionária, devido à associação. O desenvolvimento da indústria moderna, portanto, tira de sob seus pés a própria fundação sobre a qual a burguesia produz e apropria-se de produtos. O que a burguesia, portanto, produz, acima de tudo, é seus próprios coveiros. A sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis."

(Karl Marx e Friedrich Engels)

Todo Poder aos Sovietes!


“Trabalhadores, despertai!” (Valentin Serov)

Sobre as greves

"(...)Compreende-se, pois, que os operários conscientes e os socialistas se coloquem cada vez mais amiúde a questão do significado das greves, das maneiras de realizá-las e das tarefas que os socialistas se propõem ao participarem nelas.
(...)
Pois bem, para não permitir que sejam reduzidos a esta tão extrema situação de penúria, os operários iniciam a mais encarniçada luta. Vendo que cada um deles por si só é absolutamente impotente e vive sob a ameaça de perecer sob o jugo do capital, os operários começam a erguer-se, juntos, contra seus patrões. Dão início às greves operárias. A princípio é comum que os operários não tenham nem sequer uma idéia clara do que procuram conseguir, não compreendem porque atuam assim: simplesmente quebram as máquinas e destroem as fábricas. A única coisa que desejam é fazer sentir aos patrões a sua indignação: experimentam suas forças mancomunadas para sair de uma situação insuportável, sem saber ainda porque sua situação é tão desesperada e quais devem ser suas aspirações.
(...)
Nos tempos atuais, pacíficos, o operário arrasta em silêncio sua carga. Não reclama ao patrão, não reflete sobre sua situação. Durante uma greve, o operário proclama em voz alta suas reivindicações, lembra aos patrões todos os atropelos de que tem sido vítima, proclama seus direitos, não pensa apenas em si ou no seu salário, mas pensa também em todos os seus companheiros que abandonaram o trabalho junto com ele e que defendem a causa operária sem medo das provocações.
(...)
A greve ensina os operários a compreender onde repousa a força dos patrões e onde a dos operários; ensina a pensarem não só em seu patrão e em seus companheiros mais próximos, mas em todos os patrões, em toda a classe capitalista e em toda a classe operária. Quando um patrão que acumulou milhões às custas do trabalho de varias gerações de operários não concede o mais modesto aumento de salário e inclusive tenta reduzi-lo ainda mais e, no caso de os operários oferecerem resistência, põe na rua milhares de famílias famintas, então os operários vêem com clareza que toda a classe capitalista é inimiga de toda a classe operária e que os operários só podem confiar em si mesmos e em sua união.
(...)
Mas a greve abre os olhos dos operários não só quanto aos capitalistas, mas também ao que se refere ao governo e às leis. Do mesmo modo que os patrões se esforçam para aparecerem como benfeitores dos operários.
(...)
Das greves isoladas, os operários podem e devem passar, e passam realmente, em todos os países, à luta de toda a classe operária pela emancipação de todos os trabalhadores. Quando todos os operários conscientes se tornam socialistas, isto é, quando tendem para esta emancipação, quando se unem em todo o país para propagar entre os operários o socialismo e ensinar-lhes todos os meios de luta contra seus inimigos, quando formam o partido operário socialista, que luta para libertar todo o povo da opressão do governo e para emancipar todos os trabalhadores do jugo do capital, só então a classe operária se incorpora plenamente ao grande movimento dos operários de todos os países, que agrupa todos os operários, e hasteia a bandeira vermelha em que estão inscritas estas palavras:

'Proletários de todos os países, uni-vos!'"

Sobre as greves, Lenin, 1899.

Todo Poder aos Sovietes!

Conceitos

Proletário

O proletário é o indivíduo que não tem propriedade de nenhum meio de produção e que, portanto, para sobreviver, vende a única coisa que ainda possui, as suas aptidões e habilidades (força de trabalho), àqueles que detém a propriedade privada dos meios de produção, em troca do salário.


A existência de indivíduos privados de propriedade, privados de meios de vida, permite que os proprietários (ou capitalistas) encontrem no mercado um objeto de consumo que age e pensa (as aptidões e habilidades humanas), que eles consomem para aumentar seu capital em troca do salário que mantém a sobrevivência dos proletários.

A relação entre proletários e proprietários dos meios de produção é, com isso, uma associação forçada, em que o proletário é livre apenas para vender sua força de trabalho, se quiser sobreviver. Ao vender sua capacidade produtiva em troca do salário que lhe garanta a sobrevivência, o proletário coloca sua própria atividade prática sob a vontade do comprador (o proprietário), tornando-se alienado de seus próprios atos e dos produtos dele, numa relação de dominação e exploração.

Livre Associação


Na acepção anarquista e comunista, livre associação (também chamada livre associação dos produtores ou, como Marx frequentemente chamava, comunidade dos indivíduos livremente associados) é um modo de relação entre indivíduos em que não há nenhum Estado, classe social ou autoridade, numa sociedade que teria abolido a propriedade privada dos meios de produção. Suprimida a propriedade privada, os indivíduos não são mais privados de acesso aos meios de produção e por isso podem se associar livremente (isto é, sem coação social) para produzirem e reproduzirem suas próprias condições de existência e satisfazerem suas necessidades e desejos.

A livre associação seria então a sociedade que o proletariado criaria se ele conseguisse suprimir a propriedade privada para dispor livremente dos meios de produção, o que acarretaria o fim da sociedade de classes, ou seja, não mais existiriam proprietários nem proletários e tampouco Estado, mas apenas indivíduos livremente associados.

Soviete

So.vi.e.te – Conselho

sm (russo sovet) 1 Conselho de delegados escolhidos entre operários, camponeses e soldados, na Rússia, e que constitui o órgão primário que, direta ou indiretamente, escolhe os dirigentes políticos e os membros das assembléias; e, por extensão, em qualquer país onde impera o sovietismo. 2 Estado organizado segundo o sistema comunista; particularmente, cada uma das repúblicas associadas da antiga U.R.S.S. sm pl O povo, os governantes e as forças armadas da antiga U.R.S.S., coletivamente: Os sovietes foram os primeiros a lançar um homem ao espaço.

Os Conselhos Operários ou Sovietes (do russo: сове́т) são conselhos, ou corpos deliberativos, compostos de operários e camponeses ou membros da classe trabalhadora que regulam e organizam a produção material de um determinado território, ou mesmo indústria. Este termo é comumente usado para descrever trabalhadores governando a si mesmos, sem patrões, em regime de autogestão.

Os Sovietes eram conselhos formados por operários e soldados, eleitos nas fábricas e nos regimentos militares, excluída a participação dos burgueses e oficiais. Como representantes dos trabalhadores da capital, São Petersburgo, foram responsáveis por conduzir a luta contra a autocracia czarista, reivindicando melhores condições de vida e de trabalho, direito de greve, reforma agrária e a formação de uma Assembléia Nacional. Na prática os Sovietes constituíram-se como um "poder paralelo" e representaram um grande salto no processo de organização e conscientização política da classe operária.

As origens dos Conselhos

Em 1905, a Rússia vivia uma grave crise política e econômica.
Os Sovietes foram organizações surgidas no calor do processo revolucionário e da grande ascensão operária e popular daquele ano, que ficaria conhecido como o ano do “primeiro ensaio geral” da Revolução Russa.

Sovietes assumem cada vez mais as funções não só de direção geral, mas também de administração direta de diferentes esferas da vida social. Os Sovietes são a organização de massa mais ampla, uma organização verdadeiramente internacionalista, unem e representam a todo o povo.

Os Sovietes são o eixo do desenvolvimento da democracia socialista. Característico do período da construção do comunismo é o processo de democratização posterior dos Sovietes no sentido de desenvolver nos mesmos os princípios de autogestão, frente a todo o desdobramento dos princípios democráticos de elegibilidade, reconvocabilidade, prestação de contas e publicidade.

Diferentemente do parlamento burguês, baseado no princípio da divisão dos poderes, os Sovietes, como órgãos do poder estatal são “corporações de trabalho”, ou seja, órgãos legislativos e executivos ao mesmo tempo.


“Todo Poder aos Sovietes”

(Letra e Música - Subversivos)
In:http://www.youtube.com/watch?v=DKHkFT9O788

Amordaçados pelo Capitalismo,
de mãos atadas, mas há o que fazer!

Organizando a todo o coletivo,
a resposta está dentro de vocês!

TODO O PODER AOS SOVIETES!

Suor vertido, mão de obra explorada!
Tudo ao patrão, nada ao produtor!

Isso é o que une a todo proletário,
sangue vermelho, salário pago em dor!

Saiamos todos pra além da exploração!
Unindo a classe de encontro a sua mortalha!

Tomando os rumos de toda produção,
criar Sovietes, vanguarda proletária!

Para Pensar:

Os que lutam


"Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis"

(Bertold Brecht)

Vídeo Manifesto Comunista

Gente, abaixo o link no youtube para o vídeo exibido na aula de hoje, vale a pena mais uma olhada!

http://www.youtube.com/watch?v=EaVbYyky-Bw

2 de set. de 2010

Revolução Russa

Domingo Sangrento (1905) - O massacre em São Petersburgo – Rússia.

O Domingo Sangrento foi um incidente que aconteceu em 22 de janeiro (de acordo com o antigo calendário Juliano, 9 de janeiro) de 1905, em São Petersburgo na Rússia, onde manifestantes pacíficos marcharam para apresentar uma petição ao czar Nicolau II e foram baleados pela Guarda Imperial. A marcha foi organizada pelo padre George Gapon, que colaborou com Sergei Zubatov da Okhrana, a polícia secreta czarista, para criar organizações de trabalhadores.[1]

Prelúdio

No dezembro anterior, uma greve aconteceu na fábrica Putilov. Simpatizantes em outras partes da cidade aumentaram o número de grevistas para cerca de 80.000. Em 8 de janeiro, a cidade não tinha eletricidade ou jornais. Todas as áreas públicas foram declaradas fechadas. Gapon, um padre russo que se interessava pelas condições vividas pelas classes trabalhadoras e inferiores, organizou uma procissão pacífica de trabalhadores ao Palácio de Inverno para entregar uma petição ao czar. A petição, escrita por Gapon deixava claros os problemas e opiniões dos trabalhadores, e pedia por melhores condições de trabalho, salários justos, redução da jornada de trabalho para oito horas e condenava as horas extras que os donos das fábricas forçavam os trabalhadores a cumprir. Outras demandas incluíam o fim da Guerra Russo-japonesa e a introdução do sufrágio universal. Tropas foram dispostas ao redor do Palácio de Inverno e em outros lugares. O czar deixou a cidade no dia 8 de janeiro e foi para Czarkoe Selo.

A marcha

No domingo, 22 de janeiro de 1905, Gapon iniciou a sua marcha sob um vento gelado e rajadas de neve. Nos bairros operários formaram-se cortejos que convergiram para o centro da cidade. Deixando as armas fechadas em casa, os manifestantes caminharam pacificamente através das ruas. Alguns transportavam cruzes, ícones e estandartes religiosos, outros bandeiras nacionais e retratos do czar.[2] Enquanto caminhavam cantavam hinos religiosos e o Hino Imperial Deus Salve o Czar. Os diversos cortejos deviam chegar ao Palácio de Inverno às duas da tarde. Não havia qualquer confrontação com as tropas. Através da cidade, nas pontes e avenidas estratégicas, os manifestantes encontraram o caminho bloqueado em linhas de infantaria, reforçada por cossacos e hussardos; e os soldados abriram fogo contra a multidão. O número oficial de vítimas foi 92 mortos e várias centenas de feridos. Gapon desapareceu e outros chefes da marcha foram apanhados.
Apesar do czar não estar presente no Palácio de Inverno neste dia, ele levou a culpa pelas mortes, o que fez surgir ressentimentos em sua direção e na de seu governo autocrata.
A assembleia de Gapon foi fechada esse dia, e ele rapidamente deixou a Rússia. Voltando em outubro, foi assassinado por ordem do partido Social Revolucionário, depois de revelar a um amigo, Pinhas Rutenberg que trabalhava para a Okhrana, ou polícia secreta.[1]

Referências

1. ↑ a b http://novaonline.nvcc.edu/eli/evans/HIS242/Notes/Gapon.html "Notes on Georgii Appolonovich Gapon (1870-1906)"
2. ↑ Harcave 1964, pp. 88-89

Atenção - Não confundir com: Domingo Sangrento (1887), um massacre ocorrido em Londres em 1887; Domingo Sangrento (1972), um massacre ocorrido na Irlanda do Norte em 1972; Domingo Sangrento (filme), um filme de 2002, feito para a televisão sobre o massacre de 1972, bem como a música da banda irlandesa U2 Sunday Bloody Sunday.

Videos exibidos:

http://www.youtube.com/watch?v=xu3Mwv_rirk

http://www.youtube.com/watch?v=CXTsdeUTCCk

31 de ago. de 2010

Nota com imagens de Frida Kahlo e Rivera começa a circular no México


MÉXICO, 30 Ago 2010 - Uma nova nota com imagens da pintora mexicana Frida Kahlo e de seu marido e artista mexicano Diego Rivera, um casal emblemático da arte mexicana do século 20, foi colocada em circulação nesta segunda-feira, informou o Banco do México em coletiva de imprensa.

A impressão dessa cédula de 500 pesos (em torno de US$ 37) faz parte de uma renovação das notas mexicanas que começou em 2006, informou o banco.

Os artistas formavam um casal representativo da história do México depois da revolução de 1910.

Além de sua obra, caracterizavam-se por sua ativa militância política de esquerda e pelas aventuras sentimentais extraconjugais de ambos.

A nova nota, impressa em papel de segurança e cuja cor predominante é o café, tem no avesso um autorretrato elaborado por Kahlo.

Extraído de: http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/afp/2010/08/30/nota-com-imagens-de-frida-kahlo-e-rivera-comeca-a-circular-no-mexico.jhtm

28 de ago. de 2010

Postando novamente - Atividade que vai compor a nota

Atividade Proposta

A Revolução Mexicana – Antecedentes da Revolução
A Formação do Povo Mexicano


01 - Cortez caracteriza a capital dos Astecas como uma rica cidade dominada por bárbaros. Uma cidade com características idênticas aquelas dos idolatras muçulmanos e, tais como estes últimos, deveriam ser submetidos à grandeza da Espanha e fé cristã, consubstanciada na figura do seu rei que manifestava o seu poder através do seu maior enviado, ou seja, o próprio Cortez.

Comente a atitude de Cortez frente a Tenochtitlán, a Montezuma e a sua cultura.

02 - Comente a participação das mulheres na sociedade Asteca em seu auge e também após a conquista de Tenochtitlán por Cortez.

Quem Não fez - Responda às duas perguntas como comentários do Post não esquecendo de colocar o nome.